quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Loucura nossa de cada dia


Já dizia Bukowski:
“Essas palavras que escrevo me protegem da completa loucura”
Me pergunto o que é a loucura,
Sem relatório médico, sem remédios
O que é a loucura sozinha?
Posso comparar com uma aranha que nos habita
Faz do nosso corpo sua morada,
E da nossa mente espidroína para produzir a seda
E nós somos o inseto que se enroscará,
Ficará a debater-se e morrerá na própria loucura.

Excesso de sanidade ou falta dela?
Medo em excesso ou falta dele?
Encher-se ou esvaziar-se
Ir ou permanecer?
Ser ou fingir?

Viver ou estar?

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