quinta-feira, 30 de abril de 2015

Procurei por amor onde não tinha

Queria eu andar numa rua, virar a esquina e encontrar
“vende-se porções de amor”,
Passar em becos
“temos auto-estima”,
Na famosa avenida
“pedaços de abraços”,
E pela rua mais badalada da cidade
Queria eu encontrar
“Doses de alegria”
Aaaah, queria eu uma porção de amor, auto-estima como petisco , abraço como o lanche da tarde e doses de alegria, pra não descer seco
Sendo sincera, queria eu, uma overdose,duas talvez
Queria eu ter uma tremenda dor de barriga
por ter misturado excessivamente abraços com auto-estima
Pena que num prato só não cabem tantas vontades;

Quanto custa?



segunda-feira, 20 de abril de 2015

Acorrentada


Essa minha antipatia contigo,

tem motivo

Não quero a liberdade, não que eu fuja dela, mas
não quero me prender em você
Prendo-me em mim mesma,
Acorrento-me!!

Os B's da nossa vida

Nos breaks da vida eu choro sorriso
Nos back da vida eu transbordo desejo
Nos beijos na vida eu viro prazer
Prazer, te ter
Prazer, em você
Prazer, com você
Prazer, aquela chamada vontade
Vontade de gritar que sim,
Que tudo pode
Mas não, vontade essa que não sei o que é
Pois vontade só tenho, meu bem
De tocar-te em meus sonhos
Velejar no teu corpo, como passageira da noite ao descobrir a beleza da escuridão
Como criança no primário ao descobrir que a união das palavras formam histórias,
 A nossa
Como um perdido achando seu rumo,
Mas eu, eu só quero me perder em você
Porque nos break, back e beijos da vida,
É de você que eu me lembro
Eu choro você, transbordo você e sinto o prazer me percorrer
Na vida...

Baile com a alma

Como se o barulho da chuva caindo,
fosse melodia para meus ouvidos,
Como se o barulho do vento cortante,
soassem também para eles,
como a voz da alma á gritar
E o corpo, ah o corpo,
Fosse um eterno aprendiz de como dançar no ritmo

domingo, 19 de abril de 2015

mecanismo robótico


As engrenagens enferrujadas
O motor já não funciona
O corpo, entorpecido já não sente mais,
Não se alimenta de óleo, se alimenta da solidão
Sistemático e seletivo, não por opção
                                                         
Peças frias refletem o corpo
Ora frio por dentro e quente por fora
Ora quente por fora e frio por dentro
Correntes de amargura e tristeza se entrelaçam entre si
Formando a dança mais apreciável que já se pode ter visto
Os dedos tortos e incompletos rementem aos corpos antigamente tocados,
Os olhos num ponto fixo, olham o futuro de maneira tímida e curiosa
As pernas, como ficaram, traziam a inocência que ali foi perdida
A boca, com o traço suave, marcava sua delicadeza, essa que talvez nunca existiu

As fotos, todas emolduradas traziam a sensação de paz e conforto
Traziam a liberdade, felicidade momentânea
Os sorrisos perdidos, um dia se encontrarão, da maneira mais sincera e bonita
Os abraços não serão apenas sentidos, e sim apreciados

E sentir com prazer, será uma satisfação